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Imagem Restaurantes Japoneses em São Paulo: do tradicional às brasilidades

Restaurantes Japoneses em São Paulo: do tradicional às brasilidades

Conheça alguns bons Restaurantes Japoneses em São Paulo

por Redação SP Imóvel Atualizado em: 09.out.2025

Restaurantes japoneses em São Paulo estão cada vez mais numerosos. No Brasil, a estimativa é que o setor chegue a faturar R$19 bilhões ao ano, segundo Francal Feiras em pesquisa realizada.

Mas essa influência na culinária não é de hoje. Estima-se que os imigrantes japoneses influenciaram os brasileiros a comerem verduras quando começaram a cultivar esses alimentos em suas propriedades, após sua chegada no País, em 1908.

O bairro da Liberdade abriga hoje a maior comunidade japonesa fora do Japão bem no centro de São Paulo. Quem procura por comida japonesa, encontra no bairro opções de bares de sushi, lojas de ramen, barracas de macarrão yakissoba e, claro, diversas opções de restaurantes japoneses, mas também chineses e coreanos.

Mas não é apenas à gastronomia que a Liberdade se resume. Por lá, também se encontram inúmeros itens asiáticos importados e, aos domingos, a Feira da Liberdade oferece artesanatos referentes à cultura. 

Mas os fãs de comida japonesa não precisam ir até à Liberdade para encontrar bons pratos. A cidade de São Paulo conta com inúmeros restaurantes japoneses.

Dos mais tradicionais até os mais “abrasileirados”, com versões empanadas, com cebolinha e cream cheese. Sem esquecer-se das versões doces, como temaki de chocolate com morango e poke de uva e chocolate.

 

Restaurantes Japoneses em São Paulo

Em 2016, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP) já consolidava a cidade como a capital brasileira do sushi.

A comparação espanta: São Paulo, nessa época, já contava com mais restaurantes japoneses do que churrascarias. Eram 600 restaurantes japoneses contra 500 churrascarias na cidade. 

Um dos primeiros  a arriscar a freguesia fora do bairro da Liberdade foi o Nagayama, em 1988. O bairro escolhido foi o Itaim Bibi, e o restaurante foi inaugurado com apenas quatro mesas.

Atualmente, ele permanece lá, mas está quase dominando o quarteirão. E seu crescimento foi além, o Nagayama conta com outras unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

Mas para quem mora ou vem à cidade a passeio, têm diversas outras opções de restaurantes japoneses para conhecer e comparar.

E para facilitar na hora de escolher por onde começar a visita, separamos os melhores restaurantes japoneses de São Paulo por região. Clique e confira:
 

 

- Algumas opções de Restaurantes espalhados por São Paulo

ZONA NORTE

- Matsuya

Japonês Matsuya possui mais de 15 unidades espalhadas pelo Brasil. Possuindo um rodízio mais que completo, uma casa acolhedora e um atendimento de primeira.

Foto: Matsuya


De segunda à sexta, o almoço sai por R$89,90. Já sábado, domingo e feriado, almoço sai por R$119,90.

Já o jantar, de segunda à quinta custa R$113,90 e os demais dias sai por R$119,90.

E o rodízio especial, custa R$144,90 (almoço e jantar). 

A casa abre das 11h30 às 15h (almoço). Das 18h às 23h (jantar).


Endereço: Av. Águas de São Pedro, 192 - Vila Pauliceia.

Telefone: (11) 2973-6326

 

- Joy Sushi

Mais uma opção em Santana, na Zona Norte, é o Joy Sushi. Também com opções a la carte e rodízio, quem vai lá encontra combinados, porções e vários tipos de sushi e sashimi.
 

Foto: JoySushi


Um diferencial é o menu kids para agradar o paladar das crianças. Além disso, tem também as especialidades da casa: Tetaki, Temaki e o Combinado Kafú. 
 

Endereço: Rua José Doll de Morais, 70 - Santana

Telefone: (11) 96538-2046

 

ZONA SUL

- Kajiki Sushi

Também no Jardim Prudência, temos os Kajiki Sushi na ZS. O local abre para o almoço e à noite; de segunda a sexta, das 12h às 15h, depois, das 19h às 23h. Nos finais de semana, abre das 12h às 23h sem pausa. 

Foto: Facebook
 

No cardápio, há diversas opções de sushis, sashimis, temakis e pratos quentes, além de entradas, como guioza, harumaki e shimeji com lula ou camarão. Além dos pratos a la carte, o restaurante oferece rodízio.

O Kajiki Sushi merece destaque por ter mais de 1.500 avaliações no Google Maps e quase 5 estrelas. Vale a pena visitar! 


Endereço: Rua das Flechas, 310 - Jardim Prudência

Contato: (11) 3297-6003

 

-  Ran Sushi

Ran Sushi é um restaurante japonês sofisticado e intimista, possuindo uma decoração moderna e ainda conta com pratos inventivos e completos. 

Foto: Ran Sushi
 

O lugar possui uma ótima qualidade, um atendimento de primeira e um lugar aconchegante. 


Endereço: R. Américo Alves Pereira Filho, 461 - Real Parque

Contato: (11) 3758-3652

 

ZONA LESTE

- Domo Sushi Bar

Foto: Divulgação Viva Tatuapé

 

No Tatuapé, há o Domo Sushi Bar muito bem recomendado por quem aprecia comida japonesa. Mais uma vez a arquitetura merece destaque devido ao ambiente rústico e acolhedor do restaurante.

Nos pratos, o local exalta a utilização de matéria-prima de qualidade e ingredientes frescos. 

O cardápio conta com combinados da casa, combinados do chef e opções vegetarianas e até light. Sem esquecer-se dos tradicionais hot roll, temaki e yakissoba.


Endereço: Largo Nossa Senhora do Bom Parto, 37 - Tatuapé

Contato: (11) 2094-4486

 

- Kenichi Sushi Mooca

Foto: Facebook Kenichi

 

Kenichi Sushi Mooca possui um tradicional menu oriental, rodízio, pratos diversificados, À la carte e muito mais.

O local ainda está pronto para receber seu aniversário, eventos e etc.

O ambiente funciona no almoço e jantar. Almoço de segunda à sexta das 12h às 15h. O jantar de segunda à quinta é das 18h30 às 23h.

Já de sexta é das 19h às 23h30. De sábado da 12h às 23h30 e domingo e feriado das 12h às 22h.


Endereço: Av. Paes de Barros, 906 - Mooca

Contato: (11) 93264-3112

 

ZONA OESTE

-  Shinju

Foto: Shinju Pinheiros


O Shinju é um restaurante que oferece a culinária japonesa tradicional na Zona Oeste de São Paulo.

Lá, você encontra opções mais incomuns como teppan, teishoku, omakases, bentos, sukiyaki, shabu-shabu e okonomiyaki. Além de pratos a la carte, tem rodízio com variedade de sashimis, sushis, jyo, temaki, pratos quentes e outros.

O restaurante fica em Pinheiros, aberto de segunda a sábado das 12h às 15h, depois, das 18h30 às 21h. Aos domingos, abre das 12h às 16h.

 

Endereço: Av. Pedroso de Morais, 795 - Pinheiros

Contato: (11) 3564-5557

 

- Tanuki Sushi

Foto: Tanuki Sushi


Também em Pinheiros, há o Tanuki Sushi, mas a rede conta com mais sete unidades também.

E é mais um opção para quem gosta da comida tradicional japonesa, sendo que alguns pratos têm receitas passadas de geração para geração.

A tradição já está estampada no logo do restaurante, que conta com o Tanuki, um animal que estampa a entrada de várias lojas no Japão para indicar a venda de bebidas alcoólicas. 

O cardápio tem opções de porções e entradas, como lula recheada, com shimeji e shitake, e peixe no alumínio. Além dos diversos tipos de sushis, sashimis, temakis, entre outros.

 

Endereço: Unidades em Pinheiros / Vila Madalena / Pompéia e muito mais

Contato: (11) 93438-1803

 

- Comida japonesa e a fama de saudável

Não é de hoje, mas desde que começou a se popularizar no Brasil, a comida japonesa tem a fama de ser mais saudável.

Talvez o fato de a maioria do cardápio ser formada por peixes e frutos do mar, tão diferente da cultura brasileira, que conta com carne vermelha e considera o churrasco como “patrimônio cultural”, faça as pessoas acreditarem que estão adquirindo um hábito saudável ao frequentar restaurantes japoneses.

Por outro lado, já está enraizada em cada brasileiro a ideia de que a grama do vizinho é sempre mais verde. Então, faz sentido pensar que a gastronomia de outra cultura é mais saudável e, portanto, melhor que a do Brasil.  

Inclusive, a ideia de ser saudável pode acabar se tornando um argumento na hora de pagar mais caro pela refeição quando comparada a outras opções.

Mas como tudo na vida, principalmente quando o assunto é alimentação, o segredo é evitar excessos e focar na variedade dos pratos. Além disso, os restaurantes que oferecem a comida tradicional japonesa contam com opções mais saudáveis do que aqueles “abrasileirados”. 

Quem é fã de sushi e sashimi precisa dar lugar a outros alimentos para garantir uma refeição balanceada.

Esses dois pratos são pobres em ferro e outros minerais, bem como têm poucas fibras e vitaminas. Então, aqueles que costumam frequentar restaurantes japoneses com frequência, nas horas das principais refeições, precisam focar em ter uma alimentação balanceada e diversificar o cardápio japonês.

Além disso, fique de olho na quantidade do shoyu. O problema desse molho é a quantidade de sódio, pois no quesito calórico, ele não engorda.

Já o sódio pode causar inchaço, retenção de líquido e, consequentemente, ganho de medidas. Mas, principalmente, é necessário ficar de olho na pressão arterial. 

Muitos restaurantes japoneses oferecem rodízio. Nessa ocasião, o foco deve ser no consumo de fibras, vitaminas e minerais.

Isso porque arroz e peixe são as estrelas da maioria dos pratos, então, nos rodízios é comum consumir poucos vegetais. E, por isso, a refeição acaba ficando incompleta.

 

- De olho nas “brasilidades”

A diversidade de restaurantes japoneses em São Paulo e no Brasil oferece, também, diversidade nos tipos de pratos.

É comum encontrar restaurantes japoneses com opções adaptadas de comida japonesa, enquanto outros seguem a linha tradicional da gastronomia.

As opções “abrasileiradas” costumam serem pratos fritos e com cream cheese, variáveis que devem ser consumidas com cuidado para evitar excessos. 

Já a Washoku, como é chamada a cozinha tradicional japonesa, está na lista de patrimônio mundial da Unesco.

E, de fato, é reconhecida por ser saudável e oferecer equilíbrio nutricional. 

“Graças à abundância de ingredientes e às formas de cozinhá-los, a comida tradicional oferece um bom equilíbrio rico em carboidratos, com pouca gordura, proteínas de alta qualidade e as vitaminas e minerais necessários”, afirma, em entrevista à Folha de Londrina, a professora Motoko Taguchi, diretora do instituto de nutrição esportiva da Universidade de Waseda, em Tóquio. 

 

Fontes:
Folha de Londrina; Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios; G1; Terra