Quando se trata de realizar o sonho da casa própria, muitas vezes recorremos a opções de financiamento imobiliário para viabilizar essa conquista. Ao decidir comprar um imóvel, a primeira coisa que as pessoas, geralmente, se preocupam é com o valor da parcela do financiamento imobiliário
Porém, nesse processo, é essencial entender o valor da parcela mensal que será desembolsada no financiamento imobiliário. Por exemplo, considerando um imóvel com o valor de R$ 500 mil, torna-se crucial calcular essa parcela de forma precisa e realista, levando em conta diversos fatores que influenciam diretamente no montante final.
Crédito: Frrepik
Mas qual será o valor da parcela do financiamento imobiliário de um imóvel de R$ 500 mil?
Normalmente, os bancos financiam 80% do valor do imóvel, e os 20% é a entrada que é de responsabilidade do comprador pagar, ou seja, esse dinheiro não é financiado por uma instituição financeira e sim com recursos próprios.
Acesse aqui e confira em nosso Blog: Qual é a entrada mínima para financiar um imóvel?
Assim, em um imóvel no valor de R$ 500 mil, uma entrada de 20% corresponderia a R$ 100 mil, enquanto os R$ 400 mil restantes seriam financiados pelo banco. O prazo para o financiamento imobiliário varia entre 30 e 35 anos, dependendo da política da instituição financeira.
E para ajudá-lo a descobrir o valor da parcela do financiamento imobiliário de imóvel de R$ 500 mil, o Grupo SP Imóvel realizou uma simulação de crédito nas principais instituições bancárias com prazo máximo de até 30 anos, sistema de amortização constante (SAC), correção anual pela TR e com renda mensal de R$ 16.000,00.
Compra de Imóvel Usado em São Paulo de R$ 500 mil Entrada de R$ 100 mil (20%) Financiado por 360 meses (30 anos) Sistema de Amortização: SAC Correção anual pela TR (Tabela Referencial) |
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Bancos | Taxa de Juros Efetiva a.a. |
CET Custo Efetivo Total a.a. |
1ª Parcela | Última Parcela |
Total do Financ. |
Caixa Econômica | 10,06% | 10,84% | R$ 4.390,13 |
R$ 1.132,66 | R$ 1.036.375,51 |
Itaú | 10,99% | 11,82% |
R$ |
R$ 1.145,81 | R$ 1.094.800,24 |
Bradesco | 11,69% | 12,53% | R$ 4.938,23 |
R$ 1.146,00 | R$ 1.133.980,90 |
Santander | 11,59% | 12,25% | R$ 4.936,94 | R$ 1.147,47 | R$1.148.383,13 |
Banco do Brasil | 11,28% | 12,05% | R$ 4.778,98 |
R$ 1.146,32 | R$ 1.117.462,34 |
Simulações realizadas em junho de 2024 |
O Grupo realizou uma simulação detalhada de crédito nas principais instituições bancárias, visando auxiliar potenciais compradores a entenderem o valor das parcelas de financiamento imobiliário. Considerando um imóvel no valor de R$ 500 mil, foi utilizado um prazo máximo de até 30 anos para o financiamento, juntamente com o sistema de amortização constante (SAC) e correção anual pela Taxa Referencial (TR).
A Caixa Econômica Federal oferece uma taxa de juros anual de 10,06%, com parcelas a partir de R$ 4.390,13, sendo a última parcela no valor de R$ 1.132,00.
Acesse aqui e Conheça as Taxas para o Financiamento da Caixa em 2024.
Já o Itaú oferece uma taxa de juros anual de 10,99%, com parcelas a partir de R$ 4.763,81, sendo a última parcela no valor de R$ 1.145,81.
Acesse aqui e Confira as Taxas para o Financiamento do Itaú em 2024.
Enquanto o Bradesco possui uma taxa de juros ano de 11,69%, parcelas a partir de R$ 4.938,23, sendo a última parcela no valor de R$ 1.146,00
Acesse aqui e Veja as Taxas para o Financiamento do Bradesco em 2024.
Por outro lado, o Santander oferece uma taxa de juros ano de 11,59%, parcelas a partir de R$ 4.936,94, sendo a última parcela no valor de R$ 1.147,47
Acesse aqui e confira as Taxas para o Financiamento do Santander em 2024.
E o Banco do Brasil oferece uma taxa de juros ano de 11,28%, parcelas a partir de R$ 4.778,98, sendo a última parcela no valor de R$ 1.146,65
Acesse aqui e confira as Taxas para o Financiamento do Banco do Brasil em 2024.
Nessas simulações, é importante ressaltar que não estão incluídos o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), taxas de abertura de crédito, seguros e outras tarifas adicionais. É fundamental compreender que a parcela do financiamento imobiliário é composta por diversos elementos, tais como taxa de juros, seguros e amortização.
Outro ponto importante que também vai afetar o prazo é a renda exigida e o Sistema de Amortização: Tabela Price e SAC, método que o banco disponibiliza para pagar a dívida de forma parcelada.
O SAC é o sistema de amortização constante. Portanto, nesse sistema, ao longo do prazo da operação, a cota de amortização é constante, já a parcela referente ao valor dos juros é decrescente (vai diminuindo no decorrer dos anos).
Ou seja, como o saldo devedor é amortizado com juros decrescentes, o financiamento inicia com valor mais alto e progressivamente o valor das prestações vai diminuindo no decorrer dos anos, pois os juros também vão diminuindo.
Já a Tabela Price é o sistema de amortização francês. Ao contrário do SAC que o valor das parcelas vão diminuindo, na Tabela Price os valores são fixos, iniciando-se com valor mais baixo, pois o valor amortizado é menor no começo e aumenta com o decorrer do tempo.
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Quais são as etapas para comprar um imóvel financiado?
O que é valor do imóvel, entrada, valor do financiamento e saldo devedor?
Planejar a compra de um imóvel é uma jornada emocionante, mas também pode ser desafiadora, especialmente quando se trata de entender os detalhes financeiros envolvidos. Esses parâmetros foram escolhidos meticulosamente para oferecer uma visão precisa e realista do que esperar ao embarcar nessa jornada. Além disso, a simulação considerou uma renda mensal de R$ 16.000,00, garantindo que as parcelas se encaixam confortavelmente no orçamento do comprador.. O que é composição de renda?
A instituição financeira escolhida por você vai avaliar a sua capacidade de pagamento das prestações, já que o financiamento imobiliário pode comprometer até 30% da renda mensal da família. E conseguir a aprovação para o financiamento imobiliário pode ser um grande desafio já que existem alguns fatores que podem comprometer a renda no financiamento imobiliário e, como consequência, reprovar a solicitação do crédito.
De acordo com a especialista em crédito imobiliário, Débora Pezzotti, normalmente, financiamento de carro, empréstimos e cartão de crédito comprometem a renda no financiamento imobiliário e muitos nem imaginam.
“Campeão de todos é o cartão de crédito. Se o cliente utiliza no mês e paga a fatura correta Ok, mas se ele utilizar todo o limite dele em parcelamento, a renda dele está comprometida. Começou a comprometer bastante desde que as pessoas começaram a falar de investimento nas redes sociais. As pessoas dizem: olha você recebe o teu salário no começo do mês não compra nada à vista, deixa ele rendendo e coloca no Fundo de Investimento que você consegue tirar no final do mês. E tudo que comprar você compra no cartão de crédito, então, por exemplo, eu tenho uma renda de R$10 mil, não compro nada no débito, tudo no cartão de crédito. O banco central tem um delay de 60 dias. Então, quando vou avaliar o crédito, ele está pegando as informações, do endividamento de 60 dias atrás, 60 dias atrás eu ainda estava com o meu cartão de crédito todo utilizado, então, isso tem sido um vilão na hora de avaliação do crédito”, explica Pezzotti.
Para avaliar as condições de pagamento do solicitante do crédito, um dos requisitos que os bancos levam em consideração para aprovar ou negar o financiamento imobiliário é a pontuação do score deste cliente.
Portanto, a pontuação do score é muito importante para quem deseja financiar um imóvel, pois se ele estiver muito baixo, a instituição bancária pode não liberar o crédito imobiliário. Lembrando que outros fatores também são levados em conta para aprovação do financiamento, como relacionamento com o banco, a renda mensal e eventuais pendências jurídicas.
De acordo com a SERASA, a pontuação pode variar de 0 a 1.000 pontos. Entre 300 e 700 pontos são considerados de risco médio, e entre 700 e 1.000, de risco baixo de inadimplência. Portanto, quanto mais próximo o seu score estiver de 1.000 pontos, será ideal para aprovação do crédito imobiliário e significará o quanto você é um bom pagador.