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Imagem Quanto fica a parcela do financiamento de um imóvel de R$ 500 mil?

Quanto fica a parcela do financiamento de um imóvel de R$ 500 mil?

Veja a simulação do crédito imobiliário em 2025

por Redação SP Imóvel Atualizado em: 30.jun.2025

Quando se trata de realizar o sonho da casa própria, muitas pessoas recorrem ao financiamento imobiliário para tornar essa conquista possível. Ao decidir comprar um imóvel, uma das primeiras preocupações costuma ser o valor das parcelas mensais do financiamento.

Nesse processo, é essencial compreender com clareza quanto será necessário desembolsar mensalmente. Por exemplo, ao considerar a compra de um imóvel no valor de R$ 500 mil, torna-se fundamental calcular as parcelas de forma precisa e realista, levando em conta diversos fatores que impactam diretamente no valor final a ser pago.

 

Uma pessoa calculando o valor da prestação do financiamento imobiliário usando um smartphone com calculadora, computador um teclado, um caderno com notas de euro e um pequeno cacto à luz do dia.Crédito: Frrepik


Mas, a final,  qual é o valor da parcela do financiamento imobiliário de um imóvel de R$ 500 mil?


Geralmente, os bancos financiam até 80% do valor do imóvel. Os 20% restantes correspondem à entrada, que deve ser paga pelo comprador com recursos próprios, ou seja, essa quantia não é financiada por nenhuma instituição financeira.


Acesse aqui e confira em nosso Blog: Qual é a entrada mínima para financiar um imóvel?

 

Assim, em um imóvel no valor de R$ 500 mil, uma entrada de 20% corresponde a R$ 100 mil, enquanto os R$ 400 mil restantes seriam financiados pelo banco. O prazo para o financiamento imobiliário pode variar entre 30 e 35 anos, de acordo com as políticas de cada instituição financeira.

Para ajudar na estimativa do valor da parcela de um financiamento imobiliário de R$ 500 mil, o Grupo SP Imóvel realizou uma simulação de crédito em diversas instituições bancárias. A simulação foi baseada no Sistema de Amortização Constante (SAC), com correção anual pela Taxa Referencial (TR), prazo máximo de 360 meses (30 anos) e renda mensal de R$ 16.000,00.

Importante destacar que, para fins de comparação, essa simulação considerou uma entrada de 70% do valor do imóvel — equivalente a R$ 350 mil — o que representa a cota máxima de financiamento imobiliário permitida por alguns bancos. Nesse cenário, o financiamento seria feito sobre os R$ 150 mil restantes.

 

Compra de Imóvel Usado em São Paulo de R$ 500 mil
Entrada de R$ 150 mil (30%)
Financiado por 360 meses (30 anos)
Sistema de Amortização: SAC
Correção anual pela TR (Tabela Referencial)
Bancos Taxa de
Juros Efetiva 
a.a.
CET
Custo
Efetivo Total
a.a.
1ª  Parcela Última
Parcela
Total do Financ.
Caixa Econômica 11,49% 12,35% R$ 4.270,84
 
R$ 1.006,07 R$ 993.155,94
 
Itaú 13,69% 14,46%

R$
4.863,83

R$ 982,68 R$
1.085.792,63
Bradesco % R$
 
R$  R$
 
Santander 13,29% 14,01% R$ 4.771,40 R$ 1.008,19 R$ 1.044.772,91
Banco do Brasil 17% 17,80% R$ 5.814,39 R$ 1.010,68 R$ 1.253.340,65
 
Simulações realizadas em 30 de junho de 2025

 

O Grupo SP Imóvel realizou uma simulação detalhada de crédito nas principais instituições bancárias, com o objetivo de auxiliar potenciais compradores a compreenderem melhor o valor das parcelas de um financiamento imobiliário. A simulação considerou um imóvel no valor de R$ 500 mil, com prazo máximo de até 30 anos, utilizando o Sistema de Amortização Constante (SAC) e correção anual pela Taxa Referencial (TR).

 

Além da simulação com base na Taxa Referencial (TR), o Grupo SP Imóvel também realizou uma simulação do financiamento imobiliário considerando os juros da poupança. Neste cenário, foi utilizado um imóvel no valor de R$ 500 mil, com entrada e prazo similares, permitindo uma comparação mais ampla entre as diferentes modalidades de crédito disponíveis no mercado.
 
Compra de Imóvel Usado em São Paulo de R$ 500 mil
Entrada de R$ 100 mil (20%)
Financiado por 360 meses (30 anos)
Sistema de Amortização: SAC
Correção Poupança
Bancos Taxa de
Juros Efetiva 
a.a.
CET
Custo
Efetivo Total
a.a.
1ª  Parcela Última
Parcela
Total do Financ.
Caixa Econômica 10,76% 11,23% R$ 4.077,55
 
R$ 1.005,54 R$ 917.848,75
 
Itaú 14,49% 15,24%

R$
5.070,61

R$ 983,25 R$ 1.120.115,87
 
Bradesco % % R$ R$  R$
Simulações realizadas em 30 de junho de 2025

 

Vale lembrar que, atualmente, a taxa Selic está em 15%, o que influencia diretamente a rentabilidade da poupança e, consequentemente, as condições de financiamento atreladas a esse tipo de juros.

 

Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal oferece uma taxa de juros anual de 11,49%, com parcelas a partir de R$ 4.270,84, sendo a última parcela no valor de R$ 1.006,07

Acesse aqui e Conheça as Taxas para o Financiamento da Caixa em 2025.


Itaú

Já o Itaú oferece uma taxa de juros anual de 13,63%, com parcelas a partir de R$ 4.863,83, sendo a última parcela no valor de R$ 982,68.

No Itaú tem o pula parcela. É possível pular até 2 parcelas seguidas do seu empréstimo por ano, podendo ser recontratado a cada 12 meses.

Acesse aqui e Confira as Taxas para o Financiamento do Itaú em 2025.

 

Bradesco

Acesse aqui e Veja as Taxas para o Financiamento do Bradesco em 2025.

 

Santander

Por outro lado, o Santander oferece uma taxa de juros ano de 13,29%, parcelas a partir de R$ 4.771,470, sendo a última parcela no valor de R$ 1.008,19.

Acesse aqui e confira as Taxas para o Financiamento do Santander em 2025.
 


Banco do Brasil

E o Banco do Brasil oferece uma taxa de juros ano de 17%, parcelas a partir de R$ 5.814,39, sendo a última parcela no valor de R$ 1.010,68

Acesse aqui e confira as Taxas para o Financiamento do Banco do Brasil em 2025.
 


Nessas simulações, é importante ressaltar que não estão incluídos o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), taxas de abertura de crédito, seguros e outras tarifas adicionais. É fundamental compreender que a parcela do financiamento imobiliário é composta por diversos elementos, tais como taxa de juros, seguros e amortização.

 

Tabela Price e Sac?

Outro ponto importante que também vai afetar o prazo é a renda exigida e o Sistema de Amortização: Tabela Price e SAC, método que o banco disponibiliza para pagar a dívida de forma parcelada.

O SAC é o sistema de amortização constante. Portanto, nesse sistema, ao longo do prazo da operação, a cota de amortização é constante, já a parcela referente ao valor dos juros é decrescente (vai diminuindo no decorrer dos anos).

 

Ou seja, como o saldo devedor é amortizado com juros decrescentes, o financiamento inicia com valor mais alto e progressivamente o valor das prestações vai diminuindo no decorrer dos anos, pois os juros também vão diminuindo.

Já a Tabela Price é o sistema de amortização francês. Ao contrário do SAC que o valor das parcelas vão diminuindo, na Tabela Price os valores são fixos, iniciando-se com valor mais baixo, pois o valor amortizado é menor no começo e aumenta com o decorrer do tempo.


Aproveite e confira em nosso Blog o artigo:
Quais são as etapas para comprar um imóvel financiado? 
O que é valor do imóvel, entrada, valor do financiamento e saldo devedor?

 


Planejar a compra de um imóvel é uma jornada emocionante, mas também pode ser desafiadora, especialmente quando se trata de entender os detalhes financeiros envolvidos.  Esses parâmetros foram escolhidos meticulosamente para oferecer uma visão precisa e realista do que esperar ao embarcar nessa jornada. Além disso, a simulação considerou uma renda mensal de R$ 16.000,00, garantindo que as parcelas se encaixam confortavelmente no orçamento do comprador.. O que é composição de renda?


O que pode comprometer a renda do financiamento imobiliário?


A instituição financeira escolhida por você vai avaliar a sua capacidade de pagamento das prestações, já que o financiamento imobiliário pode comprometer até 30% da renda mensal da família. E conseguir a aprovação para o financiamento imobiliário pode ser um grande desafio já que existem alguns fatores que podem comprometer a renda no financiamento imobiliário e, como consequência, reprovar a solicitação do crédito.


De acordo com a especialista em crédito imobiliário, Débora Pezzotti, normalmente, financiamento de carro, empréstimos e cartão de crédito comprometem a renda no financiamento imobiliário e muitos nem imaginam.
 


“Campeão de todos é o cartão de crédito. Se o cliente utiliza no mês e paga a fatura correta Ok, mas se ele utilizar todo o limite dele em parcelamento, a renda dele está comprometida. Começou a comprometer bastante desde que as pessoas começaram a falar de investimento nas redes sociais. As pessoas dizem: olha você recebe o teu salário no começo do mês não compra nada à vista, deixa ele rendendo e coloca no Fundo de Investimento que você consegue tirar no final do mês. E tudo que comprar você compra no cartão de crédito, então, por exemplo, eu tenho uma renda de R$10 mil, não compro nada no débito, tudo no cartão de crédito. O banco central tem um delay de 60 dias. Então, quando vou avaliar o crédito, ele está pegando as informações, do endividamento de 60 dias atrás, 60 dias atrás eu ainda estava com o meu cartão de crédito todo utilizado, então, isso tem sido um vilão na hora de avaliação do crédito”, explica Pezzotti.

 

Qual é a avaliação do crédito imobiliário?


Para avaliar as condições de pagamento do solicitante do crédito, um dos requisitos que os bancos levam em consideração para aprovar ou negar o financiamento imobiliário é a pontuação do score deste cliente.


Portanto, a pontuação do score é muito importante para quem deseja financiar um imóvel, pois se ele estiver muito baixo, a instituição bancária pode não liberar o crédito imobiliário. Lembrando que outros fatores também são levados em conta para aprovação do financiamento, como relacionamento com o banco, a renda mensal e eventuais pendências jurídicas.


De acordo com a SERASA, a pontuação pode variar de 0 a 1.000 pontos. Entre 300 e 700 pontos são considerados de risco médio, e entre 700 e 1.000, de risco baixo de inadimplência. Portanto, quanto mais próximo o seu score estiver de 1.000 pontos, será ideal para aprovação do crédito imobiliário e significará o quanto você é um bom pagador.

 

Comprar imóvel com a Selic em alta: oportunidade ou cilada?

Embora a taxa Selic elevada assuste muitos compradores, esse cenário pode esconder boas oportunidades. Com o crédito mais caro, cresce a procura por aluguel, o que pressiona esse mercado. Ao mesmo tempo, proprietários — especialmente de imóveis usados — tendem a ser mais flexíveis nas negociações, oferecendo melhores condições e preços mais atrativos.

Quem compra agora, mesmo com juros altos, pode se beneficiar no futuro por meio da portabilidade de crédito, reduzindo as taxas quando a Selic cair. E é justamente nesse momento que os imóveis voltam a se valorizar, com o crédito mais acessível e a demanda aquecida. Ou seja: comprar em um cenário de Selic alta pode gerar ganhos significativos quando o mercado se recuperar.


Financiar um imóvel em 2025: ainda vale a pena?

Financiar um imóvel em 2025 continua sendo uma alternativa viável e estratégica para quem deseja conquistar a casa própria. Além de oferecer estabilidade, o imóvel é um bem durável, que tende a se valorizar ao longo do tempo e pode ser repassado para futuras gerações.

O financiamento permite a aquisição do imóvel sem necessidade de ter todo o valor à vista, com prazos longos e taxas competitivas. Ao invés de pagar aluguel — que pode sofrer reajustes inesperados —, o comprador passa a ter parcelas fixas e previsíveis, facilitando o planejamento financeiro.

Adquirir um imóvel é também uma forma de investir em um patrimônio sólido, com menor volatilidade que investimentos financeiros. A longo prazo, esse bem pode gerar renda, se valorizar e representar segurança tanto para o presente quanto para o futuro da família.


Simular é essencial antes de fechar negócio

Comprar um imóvel exige planejamento e análise criteriosa. Por isso, é fundamental realizar simulações de financiamento imobiliário nos sites dos principais bancos. Essas simulações ajudam a identificar quais instituições oferecem as melhores condições de crédito de acordo com o seu perfil.

É possível prever taxas de juros, valor das parcelas, seguros obrigatórios e o sistema de amortização. Com esses dados em mãos, a tomada de decisão se torna mais segura e estratégica.

 

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