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Imagem Qual a diferença entre morar em condomínio novo e prédio antigo?

Qual a diferença entre morar em condomínio novo e prédio antigo?

Descubra como infraestrutura, design e custos de manutenção podem variar entre edifícios novos e antigos e qual estilo combina mais com você.

por Redação SP Imóvel em 28.out.2025

Está avaliando a compra ou locação de um imóvel e se pergunta se é melhor optar por um prédio novo ou um edifício mais antigo? A escolha vai além do preço do metro quadrado. A infraestrutura, as áreas comuns, o estilo arquitetônico, os custos de condomínio e até o nível de silêncio entre vizinhos variam bastante entre construções recentes e datadas.

Neste artigo, você confere essas diferenças para você tomar a decisão com mais segurança. Continue a leitura e fique por dentro!

 

1. Infraestrutura e áreas comuns: novo x antigo

Edifícios mais novos costumam trazer infraestrutura moderna. Ou seja, sistemas de climatização mais eficientes, elevadores de última geração, automação, energia de eficiência, além de áreas comuns gourmet, academia, coworking, piscina e lazer completo. Por exemplo, estudos apontam que imóveis novos no Brasil são vendidos cerca de 9% a 15% acima dos usados, em razão dessas vantagens.

Por outro lado, prédios antigos geralmente oferecem unidades maiores por metro quadrado, pé-direito mais alto e localização privilegiada, muitas vezes no coração dos bairros mais valorizados. No entanto, exigem mais atenção com manutenção, fachada, elevador e podem ter menos lazer e infraestrutura moderna, principalmente se você estiver procurando por imóveis no litoral. Isso porque os prédios antigos consideravam a praia como “lazer suficiente”, e devido à proximidade, a maioria não inclui áreas de lazer como piscina ou quadra de jogos.

Para quem vai alugar, um prédio novo pode atrair público jovem, solteiros ou profissionais que valorizam comodidade e lazer, mas a taxa de condomínio costuma ser mais elevada. Já edifícios antigos podem ser boa opção para famílias que buscam, pois o valor de compra tende a ser menor.

Leia também: Imóvel pronto ou na planta: qual vale mais a pena comprar? 

 

2. Design, estilo e público-alvo

Prédios novos normalmente seguem o estilo moderno/minimalista, com plantas menores, aproveitamento inteligente dos espaços e foco em comodidades. Já os edifícios antigos podem trazer arquitetura vintage, com detalhes clássicos, ambientes mais amplos e talvez uma sensação de “moradia tradicional”.

Quem valoriza design moderno, tecnologia e lazer pode preferir um lançamento. Quem prefere cômodos amplos, localização consolidada e menos taxas elevadas pode se dar bem com um edifício antigo e bem conservado.

 

3. Custos de condomínio e rentabilidade

Um estudo para São Paulo mostra que novos empreendimentos têm taxas de condomínio até 50% a 100% maiores que os mais antigos, devido a lazer e equipamentos modernos.

Já a liquidez para venda: imóveis novos atraem valorização mais rápida nos primeiros anos, mas os usados em localizações privilegiadas podem entregar retorno similar ao longo prazo.

 

4. Isolamento acústico e conforto sonoro

Um aspecto muitas vezes negligenciado é o isolamento acústico entre unidades. Embora prédios novos tenham de seguir normas mais atualizadas, isso não garante silêncio absoluto. Estudos sobre desempenho acústico mostram que edifícios precisam atender à norma ABNT NBR 15575 para conforto, mas há relatos de moradores de prédios recentes que afirmam ouvir vizinhos com maior clareza em comparação a construções mais antigas, possivelmente devido ao uso de materiais mais leves em construções mais econômicas.

Em edificações antigas, as paredes e lajes podem ser mais espessas — o que favorece o silêncio — mas podem também ter manutenção deficiente ou janelas antigas que deixam entrar ruídos externos. O ideal é visitar o imóvel em diferentes momentos do dia para avaliar o nível de ruído.

 

5. Regiões como São Paulo, ABC e Litoral: veja as diferenças

Em São Paulo capital, lançamentos em bairros valorizados podem custar 20% a 30% a mais por m² que imóveis usados na mesma região.

No ABC ou no litoral, o cenário muda: em regiões de expansão, prédios novos podem oferecer preços competitivos e lazer relevante, enquanto edifícios antigos podem oferecer localização central em cidades menores, com menor liquidez.

Para quem compra para alugar, em cidades como no litoral ou no ABC, prédios antigos com manutenção regular podem representar melhor custo-benefício para aluguel por temporada ou anual, enquanto lançamentos novos com lazer completo podem atrair público de férias ou rentistas que buscam imóveis “chave na mão”.

 

6. Como escolher o que combina com você

  • Avalie seu perfil de uso:
    • Para morar a longo prazo com lazer e comodidade, prédio novo pode ter vantagem;
    • Para investir ou buscar custo menor e renda, prédio antigo pode oferecer melhor margem.
  • Visite o imóvel em diferentes horários para avaliar ruído, tráfego, vizinhança;
  • Verifique taxas de condomínio e custos de manutenção;
  • Confirme documentação e estado de infraestrutura, especialmente em prédios antigos;
  • Na locação, escolha o público-alvo:
    • Jovem profissional quer lazer e estrutura;
    • família ou locador busca imóvel com ótimo custo-benefício e localização.
       

 

Conclusão

Não existe “melhor” absoluto entre condomínio novo e prédio antigo. O que existe é o melhor para o seu perfil.

Cada um traz suas próprias vantagens e desafios, o segredo é estabelecer suas prioridades e os pontos que você está disposto a “ceder”. Considerando infraestrutura, design, custo, público e conforto acústico, você pode usar esses critérios para filtrar os imóveis e tomar uma escolha mais alinhada com seus objetivos de moradia ou investimento.

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