O aumento do modelo de trabalho remoto e híbrido influenciou o mercado imobiliário de São Paulo. Hoje, tanto investidores quanto moradores buscam imóveis que atendam às novas exigências: unir vida profissional e pessoal em um mesmo ambiente. O conceito de apartamento com home office deixou de ser uma tendência passageira para se tornar um dos principais critérios na hora de escolher onde morar ou investir.
Continue a leitura para saber o que mudou e como se adequar a essa realidade.
A pandemia acelerou a adoção do home office, e São Paulo, maior polo econômico do país, sentiu esse impacto.
Segundo pesquisas recentes, o número de pessoas trabalhando de casa cresceu mais de 50% desde 2020, impulsionando a busca por imóveis com ambientes dedicados ao trabalho.
Apartamentos com um cômodo extra para escritório, áreas multifuncionais em kitnets e studios e varandas espaçosas passaram a ser mais valorizados, tanto para compra quanto para locação.
O design dos apartamentos em São Paulo está cada vez mais voltado para a funcionalidade. Construtoras e arquitetos investem em soluções inovadoras, como divisórias, móveis multifuncionais e integração de ambientes, sem perder a estética.
A presença de um home office funcional com móveis ergonômicos, boa iluminação natural e infraestrutura tecnológica é vista como essencial para quem precisa trabalhar de casa.
Por isso, para os investidores que alugam studios, investir em móveis planejados pode ser um diferencial. A decoração planejada oferece soluções prontas para perfis dinâmicos que têm pressa em se mudar.
Os condomínios modernos também se adequaram às mudanças: passaram a oferecer áreas comuns pensadas para o trabalho remoto. Coworkings internos, salas de reunião equipadas, espaços para videochamadas e até hubs de inovação são diferenciais que atraem tanto moradores quanto investidores.
Essas áreas agregam valor ao imóvel e promovem um ambiente colaborativo, facilitando a vida de quem precisa trabalhar de casa. O lado negativo pode estar no aumento do valor do condomínio.
Não foram apenas os apartamentos para moradia que foram influenciados pela mudança. A redução da demanda por escritórios tradicionais levou à reinvenção dos espaços comerciais em São Paulo também.
Muitos prédios corporativos foram transformados em hubs de inovação, coworkings e centros de colaboração. Esses ambientes oferecem infraestrutura para empresas, startups e profissionais autônomos, que não têm espaço em casa ou que buscam networking, companhia e parcerias estratégicas.
Apartamentos adaptados para o trabalho remoto tendem a ter maior potencial de valorização, especialmente em bairros com boa infraestrutura e acesso a serviços.
Cresce a procura por imóveis com espaços dedicados ao trabalho, inclusive fora dos grandes centros, em busca de mais qualidade de vida.
Escritórios convencionais enfrentam altas taxas de vacância e queda nos valores de aluguel, enquanto espaços flexíveis ganham protagonismo.
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O setor imobiliário de São Paulo já responde a essas mudanças. Novos lançamentos oferecem plantas flexíveis e áreas comuns adaptadas ao trabalho remoto.
Imobiliárias e construtoras investem em tecnologia, design inovador e soluções que unem conforto, produtividade e lazer.
Para investidores, a aposta em imóveis com infraestrutura para home office é uma oportunidade de atender a uma demanda crescente, se destacando nesse mercado, e garantir rentabilidade no longo prazo.
A dinâmica do apartamento com home office está redesenhando o modo de viver e investir em São Paulo. Seja para morar ou para diversificar o portfólio de investimento, entender essas tendências é fundamental para tomar decisões mais assertivas e aproveitar as oportunidades de um mercado sempre em transformação.
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Referências